Agora, atravez do maravilhoso raparigas como nós da Sílvia Silva, conheci o Humans of Porto da Catarina Costa, Daniela Espírito Santo e Erge Sonn.
Mais um grande projecto!
“Se te queres divertir traz um amigo, mas se queres crescer enquanto ser humano precisas de fazê-lo sozinho”, avisa este viajante canadiano de 18 anos, que encontramos a deambular pela cidade. Tirou dois anos da sua vida para conhecer o mundo, uma decisão apoiada pelos pais. Começou a sua viagem em agosto e acredita que viajar não precisa de ser sempre uma partilha: algumas experiências são únicas e merecem ser conhecidas apenas por quem as viveu.
Apesar de estar já bem longe de casa, ainda não sentiu muitas saudades… Isso talvez aconteça mais perto do Natal, pois estará pela Índia (sítio onde esta quadra não é tão celebrada).
Esperamos que tudo corra bem nas suas aventuras e que encontre maneira de celebrar o Natal na Índia (alguma sugestão?)!
Conhecemo-lo no seu primeiro dia num novo emprego. O dia de trabalho já estava terminado e era hora de celebrar! “Estou à espera do Metro para ir beber um copo com um amigo. Conhecemo-nos através de um amigo em comum, há seis meses, e foi uma espécie de ‘amizade à primeira vista’. Somos melhores amigos agora”.
“O amor é a base de tudo. Com amor há abraços, há sonho, há magia e há natal”, disse-nos ao escolher o seu baloiço favorito dos instalados durante a quadra natalícia em plena Avenida dos Aliados.
Gosta, no entanto, de os percorrer a todos e observar as pessoas que por lá se sentam, por “defeito de profissão”. Ou melhor, profissões. “Como advogada, represento pessoas reais. Como atriz, também”, explica.
Encontramo-lo nos Jardins do Palácio de Cristal enquanto lia o jornal. Este é o seu local predileto para aproveitar o bom tempo e “espiar” quem vai passando, o seu passatempo diário. “Sou apenas um homem com a terceira classe, mas já vi o mundo! Fui um marinheiro, ou ‘boatman’, como me chamavam”, explicou-nos. “Viajamos pelo mundo… O trabalho no barco era duro, mas adorei a experiência!”.
“Trabalhei com peixe toda a minha vida”. É assim que começa a nossa conversa com esta senhora, que vende peixe perto do Bolhão. “Tinha 13 anos quando comecei a trabalhar numa fábrica de conservas e, quando me mandaram embora, comecei a vender peixe nas ruas”, diz-nos. Não trabalha dentro do mercado, pelo que vende o seu peixe ilegalmente por onde calha. “Tenho de fugir à polícia a toda a hora. Quando eles aparecem, deixo o meu peixe e corro porque as multas são muitos altas”.
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