Acho que já disse várias vezes aqui mas volto a dizer, eu trabalho para viajar. Gosto muito do que faço, mas as viagens, as viagens é o que me faz acordar de manhã - porque sei que mais cedo ou mais tarde as férias me levarão a um sítio novo!
Este vício é partilhado cá em casa, e como o homem-que-mora-cá-em-casa é freak dos mapas pedi-lhe para ser ele o meu correspondente de viagens. Leva jeito... mas escreve muito e por isso dividi o guia em 3 partes.
Então aqui vai: Senhoras e Senhores, na pista central... o novo e oficial correspondente de viagens:
Este não é um guia de Cape Town (Parte 1)
Desde miúdo que sempre adorei
mapas de todos os géneros. Mapas de estradas ou cartas militares. Novos ou
velhos. Gosto de todos.
Sempre que viajo, uma das
melhores partes é ver e usar mapas. E construir os meus. Poucas vezes consigo
que cheguem ao papel. Quase sempre ficam só na cabeça.
A cidade do Cabo foi uma viagem
que nos marcou. Muito. E por muitas razões.
Por isso fizemos um mapa. Que não
é um guia. São riscos com a indicação das coisas de que gostamos mais.
Há locais a que não se pode escapar e que não devem ser
perdidos
Estradas fantásticas
Estrada de Camps Bay para Hout Bay
Chapman’s
Peak Drive
Silvermine
Road
As estradas
no Cape of Good Hope NP
Praias de sonho
Glen Beach
Llandudno
Noordhoek
Witsand
Beach
Misty
Cliffs
Dias Beach
Bordjiesrif
Beach
Churchhaven no West Coast NP
Há três zonas na Cidade do Cabo
que nos caíram no goto (para além das praias, do enquadramento cénico, etc): o centro da cidade, Kloof St. e Woodstock.
Hoje vamos apenas falar do centro, para a semana há mais.
Hoje vamos apenas falar do centro, para a semana há mais.
Refeições
ligeiras na esplanada para ganhar forças antes de atacar a Bree St. e o centro
de Cape Town.
Mais que uma
bebida para fim de dia ou início de noite, o The Orphanage vale pela
envolvência.
Lojeca de
tecidos com muito bom ar e coisas muito giras.
Café
fantástico nas arcadas de um prédio colonial de gaveto. Nada está feito por
acaso: O interior, as mesas no passeio, o pão ou a pastelaria.
É preciso ir
com atenção para se dar com este bar. Um porta sem referências ou neons que,
depois de aberta, mostra uma escadaria para um primeiro andar multicultural,
onde convivem todas as nacionalidades dos mochileiros da Long St., com boa
música e uma varanda para a cidade onde apetece ficar a noite toda.
Slap in the
face n.º 1: Uma livraria de família, com tratamento personalizado, onde se
mistura o espírito comercial (e os seus best-sellers) com o alfarrabista e as
suas pérolas.
Quando as
barbearias se tornam parte do roteiro, então alguma coisa está muito bem feita.
Não se corta apenas cabelo: Ser barbeiro é um statement.
Slap in the
face n.º 2: Para quem se teve que habituar à ditadura da FNAC ou à roleta da
internet, entrar numa loja de música onde se é bem tratado e onde tentam
perceber os nossos gostos é refrescante.
Não é espectacular mas vale pela
decoração da loja. E claro, os gulosos agradecem.
Infelizmente a
galeria estava em renovação quando lá fomos. Mas na próxima visita não nos
escapa.
Não sei se foi
da fome ou da comida, mas no Clarke’s comi uma sandwich com tanto gosto que
ainda hoje me lembro. O pessoal é descontraído e a decoração um espanto.
Cheia de coisas giras para as
meninas (take 1).
Cheia de coisas giras para as
meninas (take 2).
14.
Mercado de rua da Church St
Uma boa hipótese para quando as
meninas estiverem nas lojas das redondezas.
Um dos cafés e roastaries mais
celebrados de Cape Town. Pequenino mas com muito bom ar. E imperdível para quem
gosta de café.
Um must see para quem gosta de
mercados, de confusão de flores, cheiros e cores.
Bijuteria descontraída e com
muito bom ar. E barata.
Galeria de arte e mobiliário
antigo. Dá vontade de ter tudo…
Estávamos mortinhos por lá ir e
as expectativas não saíram furadas. O brunch é muito bom.
Mercado de rua onde se pode
perder a cabeça com todo o tipo de bugigangas, colares, pulseiras…
Para os amantes de arte
contemporânea, não há forma de escapar. Uma das galerias mais excitantes, a par
das de Woodstock.
O brunch é épico e a agência de
modelos do outro lado da rua dá-lhe uma frequência deveras saudável.
Não é um café, nem uma livraria,
uma galeria ou loja de roupa. Mas no que toca a papel de embrulho, cordoaria e
afins, tem tudo. É uma loja bestial!
Lavandaria, café, galeria de arte
e distribuidor de vinho. Parece incompatível, mas existe…
Um dos
melhores spots para jantar ou beber um copo. Cerveja artesanal (boa), música
excelente e, imagine-se, pregos no pão deliciosos (e que aparecem no menú como pregos e não como nails).
Este quarteirão é feito para
Homens. Cerveja caseira, agora uma loja de roupa à minha medida ao lado de
outra barbearia cheia de estilo.
Aqui não se vai a correr cortar o
cabelo, vai-se ao barbeiro.
E num instante deixamos de estar
na Cidade do Cabo e fomos teletransportados para o médio oriente. É
impressionante.
A feira da
ladra numa loja. É impressionante a quantidade de tralha à venda.
Muito, mas mesmo muito bom! Nem imaginam o jeito que isto nos vai dar. Definitivamente, não estamos aqui de férias...agora tenho a certeza! :)
ReplyDeleteParabéns! A primeira parte está aprovadíssima!
Bjs aos dois!
Hahaha foi também a pensar em vocês que aí estão e têm que têm menos tempo para serem turistas que fizemos isto. :)
DeleteEstamos cheios de inveja vossa e achámos que um guia era uma boa forma de sonhar
:DDD
DeleteEspera pelos próximos!
Não sei se já o mencionaste nalgum post, mas tenho imensa curiosidade (enquanto fã e não freak da internet) em saber qual será a tua profissão. Jornalista, será?
ReplyDeleteCatarina Melo
Olá Catarina,
DeleteAcho que nunca disse por aqui mas sou marketeer como quase toda a gente ;)
Ahahah, true, eu também sou :D.
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